15 de mar. de 2011

UM JOVEM NAZARENO

 

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  Na costa noroeste do lago Kineret havia um prospero vilarejo chamado Kafar Naum, prospero no comercio de azeite com autonomia de cunhar sua própia moeda e ter um posto alfandegario e la viviam também homens simples que atuavam no comercio da pesca, como um comercio independente, eram os irmão Simão e André bem como Zebedeu e João. E foi por ser um vilarejo prospero que foi designado uma legião Romana para manter a Paz Romana.

No entanto, foi em Kafar Naum que apareceu um novo jovem de tunica branca, cabelos e barbas ao estilo nazareno de olhar meigo e melancolico, que todo final da tarde um punhado de servos e escravos que aproveitavam um momento de trégua buscavam as margens do lago so para escutarem o jovem Nazareno com sua voz doce e branda a consolar a todos, e este jovem nazareno atendiaa pelo nome de Jesus da aldeia de Nazare. E este jovem nazaareno aos pouco foi conquistando a simpatia e o respeito de muitos, como ganhando aos pouco o amor de Simão como aa admiração de André e a atenção mais atenta dos Zebedus. E como o Jovem sempre mantinha a sua volta um ar de paz e tranquilidade acabou por despertar a atenção do Centurião a seus novos ensinos.

Foi quando um pai ralhado pela aflição e angustia, depois de muito ter buscado um milagre na sinagoga de Kafar Naum para o filho endominiado, resolveu então procurar aquele jovem que tanto falava em nome do Reino dos Céus e cada dia aumentava mais as pessoas a sua volta. Foi então que com a ajuda de amigos e vizinhos, a muito custo, conseguiram levar o jovem endemoniado a presençaa de Jesus. Um tanto quanto desesperado o pai nem sabia ao cerot o que dizer:

- Vois que age e fala como um profeta, que semeia a paz a sua volta e não desdenha o serviço braçal durante o dia, teria o poder de salvar a alma de meu filho?

O silencio se mostrou constrangedor, os irmãos Simão e André como os Zebedeus a dois lances da presença de Jesus notaram que o mesmo nme sequer pertubara como a interrupção de seus ensinos. Simplesmente se levantou e aabrindo certo espço chegou ao pai, e com sorriso doce e manso pousou sua mão em seu ombro.

- Antes me diga se queres a cura de seu filho para sanar sua vergonha e constrangimento ante a cidade, ou sera seu coração de pai que roga pelo seu filho?

Agora cada qual fingia que a situação embaraçosa não estava acontecendo ante eles, somente os irmãos e o Centurião apuraram mais seus sentidos e procuravam não perder nenhum lance do que estava para acontecer. O pai atordoado e confuso com as palavras do jovem Nazareno num lamento dorido se arrojou aos pés descalços do nazareno exclamando entre lágrimas:

-Meu Mestre e Senhor, tenho buscado a graça de nosso Deus nas mãos dos sacerdotes e templos, mas parecem vazias e os ouvidos de Deus surdos ao lamento deste pai... mas tenho fé que Deus te ouvira e meu filho voltara a ser feliz e o braço forte que me amparara na velhice...

Um tanto quando tolhido pela atitude inesperada do pai, Jesus olhando para os irmãos estes compreenderam que o jovem necessitava de auxilio. Por estranha força, que ficariam a ruminar naquela noite, não conseguiram explicar o que os levou para mais perto do jovens nazareno libertando seus passos das mãos desesperadas do pai. Jesus ao olhar em volta notou que o jovem doente ja se encontrava envolto em um circulo fechado de curiosos, então elevou seu olhar para o alto por alguns segundos. Foi o tempo necessario que o Centurião que de há longo tempo ja vinha acompanhando Jesus, dispersou a roda fechada de curiosos, deixando assim um circulo aberto entre o pai, o filho doente e Jesus.

Jesus então consolando o pai no seu choro pungente levantou a cabeça do jovem acariciando docemente seus cabelos por alguns minutos que para muitos pareceram horas interminaveis.

- Cuide agora de seu filho com o amor que lhe devotou sempre... esta curado pela sua fé e amor...

A estas palavras o borburinho se elevou entre a incredualidade e a crença, gerando um leve principio de tumulto entre os que estavam a favor e os que estavam contra a sentença de Jesus. O  Centurião já cogitava na hipotese de chamar sua milicia para conter a todos, quando o jovem abriu os olhos e balbuciou:

- Pai... tenho sede... estou cansado...

O espanto geral tomou a todos de supetão. Da massa que a tudo acompanhava curiosa o desenrolar, no amor dos irmãos e no interesse do Centurião, o silencio se fez denso e pesado, onde todos procuravam compreender afinal o que acontecera diante de seus olhos. Foi quando uma mulher mais agitada exclamou histericamente contagiando a muitos.

- Milagre! Milagre! Hosana ao nosso Deus e ao seu profeta...

Quando o Centurião consegui se desvencilhiar da alegria incontida de muitos procurou a presença do jovem paraa indagar o que tinha aacontecido. Mas, foi com espanto que notou que o jovem ja tinha partido e tudo o que pode ver foi seu vulto ninbado pelo pôr do Sol nas margens do lago de Kineret...

4 de mar. de 2011

CARNAVAL… CARNAVAL…

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A Terra é abençoada escola de aprendizado e aperfeiçoamento e nela milhões de Espíritos encontram lenitivo para suas dores e novas oportunidades de recomeçar; como ha muitos outros que ainda se deixam prender nas sombras de suas misérias e vaidades, o que não implica que estarão perpetuamente nestas condições, terão a sua hora de despertar e de recomeçar como todos em igualdade conforme suas necessidades.

E esta abençoada escola guarda em si as inúmeras classes de ensinos religiosos que visam ao despertar do ser conforme a tendência e sua crença mística, da mais simples expressão religiosa ao mais complexo sistema doutrinário de aperfeiçoamento. Como é lógico que nenhum ser vinculada a Terra se encontra sobre o guante de correntes que lhe tolhem sua liberdade de ação e de expressões festivas e artísticas.

A cada qual é dado a faculdade do Livre Arbítrio para que possam ser responsáveis por seus méritos e deméritos, se assim não o fosse qual o valor de seu aprendizado na Terra? Antes de proibir ou condenar qualquer evento de cunho festivo popular é necessário analisar como seria a vida humana se fosse reduzida somente as lutas e esforços diários para sua sobrevivência e garantia de conforto para seus iguais e analisar como o ser age e interage dentro destas esferas de festas populares.

Para muitos o Carnaval que simboliza festas pagãs e tem seu termo originário da expressão Festa da Carne é a mais notória expressão da depravação humana e de seus instintos mais baixos. Somente que uma analise mais criteriosa entre dois pontos talvez possa esclarecer o que muitas vezes passa despercebido pelo cunho de excesso religioso ou apego em demasia a doutrina religiosa. Correto que o Carnaval tem suas raízes as mais antigas tradições da humanidade, como é certo que no Brasil sua expressão é mais aguardada que em muitos outros países. Seu colorido, sua criatividade musical, sua capacidade de reunir multidões em dias festivos demonstram em si a essência característica de como, apesar dos pesares, o brasileiro sabe ser alegre e hospitaleiro. Agora se grande percentagem deixa se levar pelo exagero, pelos delírios da carne e do prazer fácil do álcool, do uso em entorpecentes e as mais torpes formas de relações carnais, não se poderá imputar no Carnaval o responsável direto por estes acontecimentos vis e funestos. Cada um tem sua consciência de como  agir dentro da esfera de seu livre arbítrio, onde consequentemente terá que responder pelo que venha a fazer de positivo como de negativo.

Orar e vigiar ainda e a sentença máxima que muitas vezes é esquecida e no calor das emoções inebriantes fatalmente o discípulo vigilante será instrumento de irmãos que estejam a espreita para extravasar suas mais dolorosas urdiduras a favor das trevas, sendo fácil entender porque nesta época do ano parece haver um apelo incondicional aos desejos da carne e aos desvairos do materialismo.

Agora se o Carnaval tem a função artística de levar a alegria e a inspiração como expressão característica própria, e muitos esquecem de orar e vigiar para terem uma diversão mais sã e racional, onde esta o culpado e o erro?