26 de fev. de 2011

ESSÊNCIA DA DOUTRINA

029

A clareza da Doutrina Espírita não esta em formas ritualísticas e dogmáticas e como não foi concepção ou arte do pensamento humano, é natural a estranheza que muitos devotam e procuram ridicularizar.

E fato que a Doutrina hoje se consagra em três grandes patamares do pensamento humano: Religião, Filosofia e Ciência; somente que apoiada nestes três patamares a Doutrina não complica, esclarece, convida ao raciocínio e promove debates edificantes no soerguimento da moral e evolução do ser. Sua essência mesmo e clara é objetiva, sem subterfugio indo direto ao amago da questão na busca de sua elucidação.

E obvio que para muitos ainda a questão da continuidade da vida, a reencarnação e a vida espiritual sejam contextos meramente utópico ou contraditórios, pelo simples fato de que o ser ainda apegado ao imediatismo e aos gozos da matéria ainda tenha a visão estreita e não consiga ver um pouco além do que se chama presente ou hoje. Porém, sendo a Doutrina de essência clara e lógica, seu apoio será sempre o Racional, onde nenhum argumento ou razão contraria contradirá ou perturbara seus ensinos.

Outro fato da essência da Doutrina é a sua adaptação e desenvoltura em todas etapas da evolução do ser, aclarando o que parecia incógnito e trazendo a luz novas concepções de acordo com o amadurecimento moral e intelectual. O que comprava que a Doutrina Espirita, mesmo sendo uma Doutrina Espiritualista, nunca teve um começo no pensamento da razão humana como demonstra que nunca terá um fim em seus postulados. Outra característica que faz da Doutrina uma essência mais Cristã é o fato de que ela pode abrigar em seu seio  membros de diversas outras escolas religiosas sem se impor, ordenar ou pedir.

Como a essência da Doutrina e clara, objetiva, lógica e racional atua então como uma casa de portas e janelas abertas onde Cristo não precisa bater e nem pedir para entrar recebendo a todos de coração aberto em nome do Amor e da Caridade.

8 de fev. de 2011

ROMANCE ESPÍRITA

Literatura Espírita - Pacote de Livros

O livro espírita tem como função o estudo e a divulgação da Doutrina. Um dos fatos que nunca deve ser esquecido é que a Doutrina Espírita não nasceu e muito menos foi concebida pelo pensamento, filosofia ou teologia humana. Antes mesmo de nosso orbe existir os Espíritos já existiam e mesmo que nosso planeta deixa de existir em nada afetara o mundo espiritual. Kardec sempre deixou claro que houve a codificação, ou seja, apenas reuniu os ensinos que se encontravam dispersos nos vários aspectos espiritualista humano. E a Codificação da Doutrina esta baseada em cinco livros mais conhecidos como Pentateuco Kardequiano, a saber: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e a Gênese; após seu desenlace carnal foi publicado Obras Póstuma.

A partir destas primícias fácil entender como a Doutrina se ramificou no terreno da filosofia, da ciência e da religião, pois o pentateuco kardequiano em sua essência reunia esta tríplice aliança. Nos dias atuais a doutrina tem baseado seus fundamentos e princípios em Romances Espiritas, obviamente que esta nova vertente se deva ao esforço incansável de nosso médium querido Chico Xavier através da psicografia de Emmanuel, André Luiz e outros, sem contar a divulgação das inúmeras mensagens de famílias que receberam uma nova esperança dos entes que partiram. Analisar a vida de Chico Xavier com a de Allan Kardec, a produção literária incansável de um para com outro, leva a certeza de que há uma continuidade no que aparentemente ainda ficou para se terminar ou dar continuidade. Mas, esta questão ainda é polêmica e a base da doutrina não é polemicar, mas, sim, esclarecer.

Hoje o que vemos é uma constância ininterrupta na produção de romances espiritas, onde não faltam médiuns psicográficos. Seria de muito valor esta proliferação do ensino da Doutrina, se não fosse por um aparte que vem se mostrando agravante para grande prejuízo do Espiritismo. A perda da humildade e o crescimento da vaidade. Ao se olhar hoje a contra capa ou as abas de um livro oque se nota? Uma ligeira explicação da obra e uma extensa biografia exaltando as qualidades beneméritas do médium e uma ou duas linhas do Espirito que ditou a obra. Ficando portanto a questão: foi o médium que escreveu o romance e o espirito serviu apenas de mero instrumento, ou foi o espírito quem escreveu a obra sendo o médium apenas o instrumento? O que se nota atualmente é a inversão dos valores, ou seja: o médium acima do espírito, como se mediunidade fosse prêmio, recompensa onde o medianeiro esta acima de tudo e merece destaque importante e especial.

Outro ponto que se nota e a repetição das histórias narradas com personagens diferentes e situações idênticas. De momento o que se encontra em maior voga e o período escravatura e a reencarnação na atualidade, com dores, sofrimentos e obsessões. O que leva ao engano clássico e irretocável de que se nasce para simplesmente e trivialmente para ¨pagar¨ os ¨pecados¨ cometidos em outras vidas. Será que não seria porventura que se nasce para evoluir, aparar arestas e aprender a Lei do Amor?

Quem sabe uma rápida consulta aos livros Kardequianos, uma ligeira atenção nos exemplos de Bezerra de Menezes, Chico Xavier e outros dentro do arraial espirita como também a observação em São Francisco, Madre Teresa de Calcutá, Papa João Paulo dentro do arraial católico não reverta este quadro e devolva o justo merecimento a quem mereça se resguardando no silencio e porque não, no anonimato para o bem de toda expressão religioso e o crescimento da humildade na diminuição da vaidade humana?

5 de fev. de 2011

OS ESPÍTOS EXISTEM?

Fenómeos-paranormales1

Afinal, os Espíritos existem ou não? E porque Espírito ao invés de Alma? O que acontece realmente após o decesso carnal? Como se nota são inúmeras as duvidas e questões levantadas quando se refere ao termo Espirito; no entanto, quase todas oriundas de uma explicação ou entendimento mais claro de um estudo sistematizado e educador.

Desde a aurora do nascimento da orbe e do momento em que o homem pisou em seu solo já havia em si a certeza de um único Deus e de que a morte não representava o fim, exemplos são os inúmeros cultos e formas que todos os povos e civilizações demonstraram perante seus mortos e pertences. A palavra Alma em um momento simbolizou a certeza de que havia no ser uma segunda individualidade que sobrevivia a sua Morte, poder-se-ia dizer que era a essência espiritual do ser que originou nas múltiplas e diversificadas formas de expressões religiosas que vem se manifestando ao longo do tempo. Hoje é comum a expressão ¨alma do ser¨, “ alma da musica¨, ¨alma dos negócios¨, o que tornou um tanto confuso a acepção do termo alma no espiritualismo do ser, onde o emprego da criação Espírito em certo sentido tornou mais claro e divisor o lado material quanto ao  lado espiritual do ser. Agora admitir que exista uma vida após a morte e de foro intimo, onde fica claro dois sentidos positivos para o espiritualismo: quem emprega o termo espirito como algo que pode acontecer após a morte pode ser denominado espiritualista, divergente de quem utiliza o termo espirito como continuidade da vida após a morte é espirita.

Quanto a questão se existe ou não o Espirito, seria como indagar se existe Alma pois ambos são o mesmo principio com a mesma finalidade. No entanto, uma rápida analise mostrara ou apontara uma razão lucida. Fica claro que ao longo da vida do ser, tomando como base 80 anos, não se aprendera tudo, não terá toda experiência   que for necessário e não sentira todas as divergentes gamas de emoções para que o faça atingir um grau de maioridade espiritual como num passe de magica. Como equacionar com razão e justiça a aparente certeza de que uns vieram para amargar o vinagre enquanto outros quase ao lado só veem gozos e prazeres? E como explicar sem resvalos a inteligência humana que partindo do primitivo consegui erguer impérios, estabeleceu civilizações e hoje até o espaço já se elevou? E seria Deus tão desumano assim, de inteligência mediana que sendo o Criador e conhecendo o coração de cada um de seus filhos de pronto já determinasse zonas purgatórias e paradisíacas como castigo e premio a cada um de seus filhos que errassem ou acertassem?

Diante desta simples analise do cotidiano. ou de outras que podem ter sido levantadas como consequência, não há sombra de duvida que se pode afirma que os Espíritos existem e difícil será provar o contrario. Agora se algo acontece ou se a vida continua além da morte, e simples questão de tempo para que ao se afirmar que os Espíritos existem obviamente a vida continua além da morte e que se voltara a carne quantas vezes preciso for…